11 de abr. de 2014

PARA QUE SAIBAS

Para que saibas,
Não morri.
Vagueio qual colibri,
Para que sintas
Que vivi
O melhor de ti.

Para que ouças
Meus passos,
Bastam meus traços.
Para sentir-me
Através da alva lua,
Já não sonharei nua.

Para que me esqueças,
Finja infidelidade.
Meu ímpeto é de humildade.
Para teus sonhos
Exijo minhas lembranças,
Ímprobas heranças.

Para que saibas,
Não existi.
Em gotas pouco vivi.
Para que vivas,
Deixo-te meu dia
E minh’alma sem avaria.