Para
que saibas,
Não
morri.
Vagueio
qual colibri,
Para
que sintas
Que
vivi
O
melhor de ti.
Para
que ouças
Meus
passos,
Bastam
meus traços.
Para
sentir-me
Através
da alva lua,
Já
não sonharei nua.
Para
que me esqueças,
Finja
infidelidade.
Meu
ímpeto é de humildade.
Para
teus sonhos
Exijo
minhas lembranças,
Ímprobas
heranças.
Para
que saibas,
Não
existi.
Em
gotas pouco vivi.
Para
que vivas,
Deixo-te
meu dia
E
minh’alma sem avaria.