Vou
acompanhar-te em qualquer tempo
Fazendo-me
passar por paisagem triste,
E
da tristeza, então, pranto sempre lento.
Qualquer
sina que desfaça este destino,
Ei
de jurar-te a lentidão das eras.
Afigurar-me
guerreira pudica
Só
para colher tuas mãos.
Se
minha guerra perder o rumo,
Encontrar-me-ás
desarmada e fraca
E
na fraqueza, desgraçada, sem prumo.
Tais
queixumes usurparão dádivas
Aos
meigos ignorantes,
E
de tanto gritar esperanças
Faltar-me-á
a força da lucidez.
Toda
luz furtarei de escuridões eternas,
Ocultarei
cada facho em nichos de meu olhar,
E
olhando toda dor, em mim, não serão nada ternas.
Ai
se encontrar-te em qualquer caminho,
Pedirei
vingança à sabedoria,
Agora
que perdi toda luxúria
Vem
anunciar-te alquebrado!
Vou
debruçar-me sobre o vento,
Equilibrar
minha ira com tua ironia
Piedade.
Ironizo assim, meu tormento.