O homem será sempre um pouco.
Em sua pequenez de achar limites para si
próprio,
desculpas esdrúxulas para sua pouca
perspicácia,
porque não vê além do poder
a simplicidade de existir,
porque não vê aquém de si próprio,
a faculdade de ser simples.
Viver com o Universo
dentro e fora de si, para o Superior,
para os vegetais e para os irracionais.
Enquanto o homem maltratar os animais,
jamais poderá se considerar feliz,
jamais poderá possuir a paz,
porque é fugaz no seu aprender.
Usufruir da servidão desses animais,
sem jamais se questionar porque eles
existem...
Nesta jactância em assemelhar-se a Deus,
ficará à mercê de saber da paz, tão somente.
Não haverá justificativas
que o assemelhem ao Divino,
e não existirá solo
para torná-lo fértil.
O poder deve ser uma consciência inteligente.
Foi dada ao homem a sanidade,
mas foi-lhe vetada a substância
de usufruir desse poder,
porque ele ainda não enxerga.