24 de abr. de 2014

GUERRA

Vi horizontes caídos
Sem repousos livres,
Mas da indolência inóspita
Receei...
É assim,
A guerra.

Deitavam o sol desmaiado
Sobre o leito do zênite,
Não mais havia lugar leal
Nem estrelas...
Eu via assim,
A guerra.

Vigentes leis sem reputação
Dada aos leigos em triunfo,
Mas todo caldo em labuta lega
Um espaço dorido...
Presenciei ainda,
A guerra.

Quando o arauto comandante
Feriu a ira dos obscenos,
Vi risos destronados destros,
Mas negros...
E surgia,
A guerra.

Agora sem sol, sem horizontes,
Em cada alma um campo minado
A farejar toda felicidade farpa,
De destino vil...
E as estrelas,
Todas frias,
Na guerra.