Antonio
era companheiro de Jussara,
Como
Iara, lutava com um demônio.
Insuficiência
de um caráter polido,
Por
pendência, vasto cérebro puído
Iara,
mesquinha feito à prece morta,
Por
chacota, deitava-se com Antônio.
Jussara
já compreendia o desamor
Passara
a alimentar grande dor.
Antônio
pleiteou seu demônio para dentro,
Sedento
e vil chamado de feromônio,
Portanto,
Iara não usufruía de atenção,
E
no pranto fingia sempre canção.
Hormônios
transviados, Antonio e Iara,
Ceara
fértil de cumplicidade e pandemônios.
Jussara
morre em desencanto e desgraça.
Iara
e Antonio perderam, nesta arte, a
graça.