Perdi
o rumo da graça
De
ser feliz
Quando
senti o olhar do medo
Nos
olhos dos inseguros
É
assim que se morre
Perdoem
os felizes
Pois
os que tem tristezas
Precisam
chorar
Perdoem
os milionários
Pois
os pobres
Precisam
implorar
Vem
destruída e abandonada
Esta
lamúria
Que
dói tanto na alma
Que
até o sorriso
Fica-me
sério
Perdoem
os festeiros
Pois
os sóbrios de ilusões
Precisam
sonhar
Perdoem
os crentes
Pois
os ateus
Esqueceram
de orar
Assim
que finda o mundo
Numa
dor sem zelo
Num
afago excluído
Num
abraço de espera
Onde
ruma o conflito
Perdoem
os otimistas
Pois
os desalentados
Querem
só a certeza.
Perdoem
a má fé
Pois
os de bom coração
Ainda
amam com pureza