O
enólogo faz um monólogo.
Para
um bêbado em folguedo
Não
mete medo.
Degusta
e faz cara que assusta,
Como
se néctar fosse,
O
vinho sem ser doce.
Impressiona
a matrona.
Entorna
a taça aos santarrões,
Para
uma platéia de bobalhões.
E
a qualidade fica para a irmandade.
Suspira,
cheira e respira.
Vira
os olhos com maestria.
Fica
bêbado sem ousadia,
Para
testar o líquido sem aprovar.