Não
vou disputar a vida em guerra.
O
dia está morrendo
A
cada momento.
Este
é um tempo sem descanso.
Envolve
o amor.
Alguns
falam dele com dor...
Eu
canto.
Eu,
sem pudor
Juro,
adormeço na terra,
Agarrada
à imensidão de sonhos,
Que
me chegaram correndo
Sem
palpites,
Sem
honorários ou tormentos.
Pior
que maldade
Sagaz,
esta inóspita deidade
Cuspiu
de sombras as luas.
Por
fealdade ignoro,
A
serpente que avilta o guerreiro,
Sibilando
dúvidas cruas.
Sábia,
vil e alerta peçonha.
Eu
te encanto a ousadia.
Não
tens vergonha
De
possuir um ventre redondo,
De
acariciar o solo,
Nem
rastejar por ninharia,
Por
ti e por mim,
Não
disputo a vida em guerra.