A crueza do solo beija os pés,
Quer desnudos, feridos, calçados...
Para a terra e o pó,
Sempre amados.
A mesa que o homem prepara,
É o desígnio para seus próprios filhos.
Alimento consciente,
Evitando andarilhos.
Assim, o futuro nos trará presentes,
Basta vestir o bom senso de respeito ao futuro,
Preservando a semente,
Para que não abrolhe no escuro.
É quando o homem vive seus ciclos,
Crendo-se incólume da morte e do tempo,
Olvidando seus cacos,
Pensa que preservar, é só sentir o vento.
Quem dera viver com o que nos apraz!
Sem desnudar a terra, o animal, o mar, o ar...
Economizar para dividir.
Viver para amar.