Eras
um espaço indolente,
Oportuno
ocaso de pouca luz.
Eu
crente,
A
ti me dispus,
Porque
distante, eras uma estrela
Com
vácuos de ousadia,
E
detê-la,
Meu
ser não queria.
Fulgor
ininterrupto de quedas,
A
minguar meu porvir de fantasias,
Num
espaço de pedras
Caí
onde me sabias,
Alcançou-me
em fuga descabida,
Em
tropeços sangrados.
Meu
vigor já sem vida,
Em
pedaços sagrados...
Se
eras espaço indolente,
Se
oportuno acaso de pouca luz,
Então,
incoerente,
És
madeiro em cruz,
Porque
vazia ficou minha estrada
Com
ecos em desarmonia.
Errei
ao ser amada.
Pandora
e alegorias.
Sem
amontoar e contar pedras,
Preenchi
teu espaço venturoso.
Sofro
as quedas
Em
teu leito airoso,
Mas
tenho no fim, a mansidão
De
uma luz sem vaidade,
Dou-te
a mão,
Mas
não a lealdade.