21 de mai. de 2014

SILÊNCIO NO DESERTO

Todos os planos, os rios
Os ventos, as águas, assim foram
De úteis a inválidos
Na procura do tempo
Nos desertos pálidos
Na alma do homem
Para fúteis desafios

Prantear os charlatões
Onde, aonde, se ainda existem
Permeiam os crentes
Com sinas sombrias
Violando descendentes
Com paraísos caídos
Sobre todas as ilusões

Ouvir melodias no deserto
Eis porque os fracos nunca são poucos
O silêncio caminha
Procura paz e harmonia
Mas o caráter definha
Num corpo sem vida
De coração aberto