A
tenência que vi fria
Na
excelsa causa da perda
Foi
procedência
Uma
tendência minha
Pranteada
agora
Para
todo dia
Cada
minuto é um tempo devoto
Caído
na esmigalhada saudade
Mais
um tributo
Este
injusto caso
Compleição
ferrenha
De
um amor ignoto
Não
é provável uma doença
Mas
que fica como causa enferma
Um
pranto estável
Mas
aceitável
Porque
a mim pertence
Todas
as faces de qualquer crença
E
se jurar que a saudade é fria
Estarei
a pedir esmolas aos deuses
Aprenderei
a orar
Sem
chorar a causa perdida
Vou
cumprir promessas
Para
um santo em avaria...