Correndo,
com minh’alma borralheira
Nada
impede meu corpo de fluir
Fugir
Até
pode ser em uma esteira...
Meu
movimento dilata a esperança
Vou
respirar o doce mais profundo
Que
alhures, encontra-se nas flores
Odores
Fugidios
de um cansaço furibundo
Porque
não dei férias aos meus sonhos
Apostar
correndo sem almejar vitórias
Sanidade,
este tolo esporte vil
Viril
De
corpo, e coração em glórias
Assim
alço voo do garboso tédio
Ver
o sol brotar em todo movimento
Numa
medalha sem feira e sem morte
Esporte
Que
me despoja e preenche o tempo
Consorte
de minh’alma borralheira.