13 de mai. de 2014

BORRALHEIRA

Correndo, com minh’alma borralheira
Nada impede meu corpo de fluir
Fugir
Até pode ser em uma esteira...
Meu movimento dilata a esperança

Vou respirar o doce mais profundo
Que alhures, encontra-se nas flores
Odores
Fugidios de um cansaço furibundo
Porque não dei férias aos meus sonhos

Apostar correndo sem almejar vitórias
Sanidade, este tolo esporte vil
Viril
De corpo, e coração em glórias
Assim alço voo do garboso tédio

Ver o sol brotar em todo movimento
Numa medalha sem feira e sem morte
Esporte
Que me despoja e preenche o tempo
Consorte de minh’alma borralheira.