...e depois a terra não
responderá,
nem sentirá que aí estás.
Tua pressa,
teu fecundo mundo
planejado...
Bem acima do horizonte
calado,
tambores recepcionam teu
lamento.
Saístes de casa,
para entrar num futuro
sem fim.
E se voltares com os braços
cheios de amores,
serão os dias caídos e
culpados
da traição,
pois abandonastes a
prudência.
À semelhança do sol, é
tua imprudência,
cálida e atraiçoada pela
lua imatura.
Então foges,
porque o céu se
distancia dos teus medos.
Não perdoas a bondade das
estrelas,
pois é injusto não poder
concebê-las.
Tanta abundância!
Agora consola-te com um
punhado de terra,
só ela amou e odiou
tanta guerra.
Nos dias em que davas as
mãos às venturas
Nada recolhestes,
E em fim de tanta
abundância, a solidão.