A vida é densa, longa,
espessa....
Corre líquida para o
infinito
Há um ardente quesito:
E por onde anda este
infinito?
É uma casa cheia de
flores
Com tapetes de boas
vindas
Todas as cores lindas
Algumas nem tão bem
vindas...
É uma pergunta sempre perdida
Nascer, é um invento
E sabe-se, a contento
Que a resposta está no
tempo.
Que Universo moldou a
vida?
Será o mesmo e para
sempre?
A quem é inerente,
Se tempo, vento e vida é
para sempre?
Lágrimas e risos não
fazem flores
Amor, sim, é grande
semente
Não somos andantes
somente
Na mão de quem criou a
semente.