Um
pensamento pequeno
Do
tamanho da vida
Ainda é
ninharia
Porque
se não existisse a beleza
A vida
seria curta
Do
tamanho de algum momento
Se a
brisa honrasse seu murmúrio
O homem
nada temeria
Se o
medo o despertasse
Nesta
audácia de existir
Num pensamento
estúpido
Sem a
esperança que o abrace
Os
sonhos morreriam em êxodos
Em
mortais raciocínios
Caravanas
nuas
Que olvidariam
o caminho reto
Claudicando
no sussurro da dúvida
Para destinos
tristonhos
Se o
tempo cai, queda-se ou quebra-se
Na laje
fria da verdade
Então é
um tempo passado
Já tem
dívidas
Apoderou-se
de vidas...
Que nem
mais créditos lhe dão
Carrega
nos séculos mudanças insana
Dos que
fogem do nada
Sufocando-se
de glórias
Usurpando
dos que nada têm
Para as
verdades que lhes convém
Assim, pobre
tempo, ainda sorri
As
dívidas possuem cabelos grisalhos
Ocultam
a face sombria
De
épocas abandonadas...
Como
estão ilhadas
As
esperanças do conforto de ser amado!
Como
amar tanto
E ver
sofrível o sentimento!