24 de jan. de 2014

CASA PREDILETA

Minha casa predileta
Possui uma estradinha fininha
Com pedras redondinhas
E uma saudade dileta
Nos fundos há temperança
Uma horta de vontades
Frutinhas de vaidades
E cerquinha de esperança
Há um riacho debochado
Canta sonolento
Sempre depois do vento
Qual sapo todo inchado
No pomar tem variedades
Cores de irmandades
Amor de todas as idades
Para a terra contar verdades
Em minha casa predileta
Há uma noite noturna
Uma lua diurna
Uma estrela irrequieta
Para os lados há espaços
Gramas fresquinhas
Ervas daninhas
E sonhos em pedaços
O jardim contém amores
Pequenos e perfeitos
Sementes sem defeitos
Sem nomes e com sabores
Há uma porta e vida bela
Enfim, é casa arrumadinha
Só tem uma escadinha
Para eu ficar na janela.