Há um mundo
encantando num pensamento perdido
Basta
apanhá-lo para destruí-lo
Quanta
insensatez!
É encontrar
um sonho invadido
Numa manhã de
orvalho
A prantear
uma madrugada
Na plenitude
de sua timidez
Há tantas
ideias loucas que rondam as impetuosidades
Nem todo
delírio colore a vida
Nada contém
tudo!
Somente a
curiosidade
Que ameniza
as mentes iradas
Mas, só
quando o tempo fica mudo.
Há muito
silêncio dentro do livro de cada destino indefeso
Como uma
sinfonia desvairada
E quanta
justiça!
Casos de um
caminho aceso
Que se lança
aos encantos
De uma
ciranda de esperanças
Numa jornada
omissa
Há um porvir
desinteressado que sempre teima em ser feliz
Basta
convidá-lo para possuí-lo
Quanta
persuasão!
Nem sempre os
dias são pueris
Nas auroras
da boa fé
Mas todos
alcançam o sol
Sem nenhuma
afetação.