Uns dias com
sobras de tempo
Chegam as
noites com sobras de luas
Tão
encantadas as eras
E os homens
lépidos andam sem asas
Ora, como
voar
Sem a
esperança?
São tantos os
tempos omissos!
Deixam
crescer as saudades de casa
Dos lares
repletos de vizinhos
Que louvam o
mistério
E estão
ansioso
Porém, para
que a pressa
Se viver é
tão possível?
As questões
mudam com o pensar
E as atitudes
esperam os bons atos
Alguns chegam
de dia
Muitos
padecem gestando
Tantos nem
existem
Será possível
Encontrar-se
com a luz?
Parece que
nada existe para sempre
E que morrer
dói só no pensamento
Seria
miserável perder tempo
Ocultar-se
sob a solidão
Mas não há
uma ideia
Como seria o
pranto
Se ninguém
provocasse o riso?