16 de dez. de 2014

AMANHÃ


Há um início de vida numa guerra sem fim,
é quando sucumbem os homens
e sobram as armas...
Uma vida que vai andar solitária
sobre a trilha de uma esperança macabra.
Será assim.

Um mundo renascendo sem biografias,
repleto de sonhos e sombras arreliantes,
cumprindo promessas armadas
nos jazigos dos corações desabitados.
Quando de audácia a tristeza necessita,
para colocar sorrisos nos rostos dos dias!

Nem o amor soube guardar sua identidade,
porque ficou defasada a entrega de flores...
O agora já não é mais um tempo finito.
Está lá, escrito 'habite-se...'
Um pedido de amparo no corpo e n'alma do mundo.
Um coração a ser locado para a humanidade.