Não falta ao
riso de um inocente
Nem mais
daquilo que é pouco
Para se
entender
Que é simples
e rápido
Aqui viver
Orna-se a
vida fora da inteligência
E quando se
pensa que o tudo
Aqui não
habita
Apieda-se a
surpresa em pauta
E numa
escrita
Vai a
paciência carregando a alma
No remanso de
todas as soluções
Para que a
quietude
Não altere
toda a esperança
Que vive na
juventude
A fragrância
que chega das estrelas
É a do abraço
da madrugada
Num suave
bailar
Entre a
realidade e a paixão
Com a vontade
de voltar
Ah, se pintar
fosse uma estrada
Que infinita
a vida seria!
A lágrima não
teria motivos
Para toldar o
riso
Seríamos
todos sonhos adotivos.